No início, em meados da década de 1960, era apenas um rancho com uma cabana estilo californiano e a piscina com as águas do ribeirão do Onofre deslizando sobre a rocha ao fundo. Um cenário bucólico.
Originalmente concebida para ser residência familiar, a construção do casarão onde hoje funciona a pousada Canto das Águas Atibaia consumiu cerca de 8 anos do início até sua conclusão. Parte deste tempo deveu-se à complexidade do projeto, uma vez que a edificação foi erguida sobre uma rocha com água corrente 24 horas por dia.
Durante o período de construção, a obra empregou um grande número de profissionais, principalmente moradores do bairro rural do Portão. Todo madeiramento interno e externo da casa foi trabalhado numa marcenaria industrial especialmente montada na propriedade para esta finalidade, com vários tipos de máquinas utilizadas nas mais diversas finalidades. Aroeiras, ipês, sucupiras, maçarandubas, pinho de Riga, entre outras madeiras nobres, chegavam em estado bruto, para depois tornarem-se verdadeiras obras de arte.
Com 40 anos desde sua inauguração, o casarão permanece imponente, camuflado em meio a vegetação nativa que circunda a propriedade. Tal mistura entre paisagem e arquitetura não poderia ser privilégio de poucos, enquanto contemplação de um casamento perfeito em termos estéticos. Poesia visual, na concepção de seu idealizador, Durval Emmerich Filho.
Depois de um longo período em que o casarão esteve fechado, a família decidiu abrir as portas da propriedade transformando a moradia em pousada, possibilitando que os visitantes desfrutassem da magia representada pelo conjunto arquitetônico em total harmonia com a natureza ao seu redor, sob a sinfonia permanente do canto das águas.